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Casa Branca de Gramido

  • Foto do escritor: GMT CAPITAL
    GMT CAPITAL
  • 11 de abr. de 2021
  • 2 min de leitura

Atualizado: 5 de ago. de 2021

Casa abastada oitocentista de planta em L

Endereço: Tv. Convenção de Gramido 41, 4420-416 Valbom


Imponente, na marginal de Valbom, em Gondomar, está o edifício onde se assinou, em 1847, a Convenção de Gramido, documento que pôs fim às guerras entre liberais e absolutistas e às sublevações populares que ficaram conhecidas como Maria da Fonte e Patuleia. Foi esse o acontecimento que colocou a Casa Branca na história do nosso país.


O edifício, classificado desde 2002 como Imóvel de Interesse Público, é um solar do século XVIII que, durante o século XIX, foi armazém de cereais, comercializados pelos «Cazas Brancas», proprietários da casa.

Em 1989 a Câmara Municipal de Gondomar adquiriu o solar e, em 2008, recuperou-o no âmbito do Programa Polis, segundo o projeto do reconhecido atelier de arquitetura, Barbosa & Guimarães.


Atualmente, a Casa Branca de Gramido, abre as portas à população com um programa cultural diversificado, que passa por tertúlias, apontamentos musicais e exposições temáticas. Conta ainda com um Posto de Turismo Interativo e serviço educativo de apoio às atividades dirigidas aos mais jovens.

Sobre o projeto


Arquiteto: José António Barbosa;

Diretor técnico: Eng. João Vieira da Silva.


A casa é uma construção constituída por duas estruturas distintas. Um corpo retangular, de dois pisos, perpendicular à EN108, e que possui a data de 1789 gravada sobre a padieira da porta principal, sendo contudo provável que a sua edificação original seja de data anterior. O que é hoje o corpo principal, com 3 pisos, tem forma quadrangular e localiza-se mais próximo do Rio, tendo também a data inscrita sobre a porta principal: 1802.


O edifício datado do séc. XVIII apresenta uma tipologia tipicamente rural, com uma escada exterior a ligar os dois pisos. A partir desta escada, acede-se ao primeiro piso onde existe um alpendre suportado por colunas de granito. A sua implantação é recuada relativamente ao arruamento, relacionando-se com este através do logradouro, eventualmente murado. O andar superior da casa deveria ser destinado a funções habitacionais, enquanto o andar inferior funcionaria como armazém ou loja de animais.


As janelas do primeiro piso, voltadas a Poente, possuem bancos de pedra, denominados habitualmente como «namoradeiras»

A recuperação da «Casa Branca» permitiu devolver à estima pública um edifício de referência memorial, que se encontrava em acentuado estado de degradação física.

A intervenção do Polis de Gondomar, permitiu colocá-lo novamente como referencial num território em requalificação.

A inauguração do imóvel a 31 de Maio de 2008, marca uma nova etapa que permitirá cumprir os objetivos definidos para a sua reabilitação, tornando-o num fator de desenvolvimento e sustentabilidade locais.

A localização privilegiada de Gramido, acessível por via terrestre e fluvial, o ser um local calmo, fora do termo da Cidade do Porto, sede dos revoltosos, mas suficientemente próximo desta, terão sido, certamente, alguns dos motivos para a escolha da Casa Branca para albergar a assinatura da Convenção.


O corpo edificado no início do Séc. XIX é claramente mais rico em termos de linguagem arquitetónica, apresentando uma tipologia próxima do urbano, situando-se a sua fachada principal à face do arruamento. As cantarias em granito possuem já algum requinte na sua lavra.


Projeto completo em 3D


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Tamanho do ficheiro: 7MB





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